sábado, 28 de fevereiro de 2015

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Exposição "Je Suis Charlie, Uai"

Charge / Edra

Inaugurada no dia 11 de fevereiro, a exposição “Je suis Charlie, Uai”, apresenta trabalhos de 24 cartunistas mineiros (Aragão, Aroeira, Lor, Mário Vale, Melado, Nílson, Son Salvador, Thalma, Alves, Duke, Dum, Edra, Genin, Guto Respi, Janey, Jorge Inácio, Lute, Mello, Nelson Cruz, Quinho, Chantal, Nani e Rico. E como convidado especial, Ziraldo) que produziram charges especialmente para homenagear os colegas de profissão do jornal Charlie Hebdo – que foram assassinados no dia 07 de janeiro.

Alguns dos cartunistas participantes presentes na abertura
“Essa exposição nasceu da intenção de alguns cartunistas de prestar solidariedade aos franceses. É um tributo à memória do Charlie e das outras vítimas do atentado. E também é uma luta dos cartunistas pela liberdade”. explicou José Carlos Aragão, idealizador da homenagem junto à AFBH. No dia da abertura da exposição, foi lançado um manifesto a favor da liberdade. “Nós, mineiros, temos uma relação muito próxima com a Revolução Francesa. Foi a partir daí que surgiram os Inconfidentes. O sentimento de liberdade está até estampado na bandeira de Minas”, completa Aragão. A exposição ficará disponível para visitação até o dia 07/03 na galeria Georges Vincent, Rua Tomé de Souza, 1418, Savassi. Entrada gratuita.


Cartaz da mostra: Aragão, Lor e Nilson
5 perguntas que você estava
com vergonha de perguntar:

1- Charlie Hebdo, quem? 
Charlie Hebdo é um jornal francês satírico e semanal que não tem medo de ofender. O jornal tira sarro de políticos e líderes religiosos, de todos os matizes, e faz parte de uma tradição de sátira política e religiosa na França secular. Mas o jornal também foi acusado de ser anti-islâmico, antissemita e racista, e que o conteúdo é puramente inflamatório e ofensivo. 

2- E então? 
No dia 07 de Janeiro passado, os irmãos Saïd e Chérif Kouachi invadiram o jornal Chalie Hebdo junto aos seus fuzis Kalashnikov e assassinaram 12 pessoas – que inclui membros da equipe e policiais. Os irmãos Kouachi são homens franceses, de origem Argélica, e são muçulmanos que se sentiram ofendidos com as caricaturas que o Charlie Hebdo publicava. As sátiras que faziam piadas sobre líderes islâmicos, ao profeta Maomé e ao Deus Alá foi, aparentemente, a motivação dos irmãos para atacar a redação do jornal. 

3- Por que tanta sensibilidade por algumas charges? 
Nas charges que a Charlie Hebdo publicava, o profeta ou o deus islâmico (assim como outros líderes religiosos) tinha toda a característica grandiosa, inacessível e misteriosa totalmente retirada. 
As figuras santas que só estão disponíveis no altar ou em livros sagrados eram convidadas a agir como humanos. Então, de repente, Alá, que os mulçumanos só viam como o criador dos céus e da terra e que não há nada semelhante a Ele no mundo, caricaturado com as nádegas de fora. Numa religião tão tradicional, onde ainda em alguns países islâmicos as mulheres não conquistaram o direito de dirigir carros, ter o profeta despido para o mundo, rebaixando-o a condição de homem é muito ofensivo para os mais crentes. 
O islamismo é uma religião tão antiga quanto o judaísmo e o cristianismo. Só que o Islã não teve uma reforma ou modernização da sua fé em séculos! Não houve um muçulmano revolucionário como houve cristãos: Matin Luther King, Joana D’arc, alguns Papas. Ou seja, a religião Islâmica ainda mantem o pensamento medieval que todas outras um dia tiveram. 

4- “Je suis Charlie”? Que isso? 
“Je suis Charlie” foi o slogan do movimento que aconteceu logo depois dos assassinatos na redação do jornal Charlie Hebdo em prol da liberdade de expressão. Traduzido para o português o slogan significa “Eu sou Charlie” foi escrito em cartazes e perfis do Facebook numa demonstração de simpatia pelas mortes provocadas pela intolerância de muçulmanos extremistas. Mas muitas pessoas aderiram à causa pois protestavam à liberdade de pensar e falar livremente, não necessariamente estando de acordo ou comprando as caricaturas do Charlie Hebdo. 

5- “Je suis Charlie, Uai”? 
Uai? 24 chargistas mineiros fizeram cada um uma charge para homenagear os colegas do Charlie Hebdo assassinados. Os trabalhos se transformaram na exposição “Je suis Charlie, Uai”. Entretanto, a exposição não deixa de ser uma reedição da exposição de 1977 em que a maioria dos chargistas que ontem se reuniram para lançar a exposição “Je suis, Charlie, Uai” estavam manifestando naquele mesmo lugar, pelo mesmo motivo: liberdade de expressão. 
Em 77 eles viviam em uma ditadura e tinham suas charges proibidas de circularem. E agora, com o incidente trágico na França – que se mostrou uma nova tentativa de censurar pela intimidação- e com toda censura velada que vivemos no Brasil de hoje sob forma de sentenças judiciais e pressões, os chargistas daquela geração e os da nova se juntaram para lutar contra a causa da livre expressão do pensamento. 

Texto: Camila Lopes Cordeiro 
Fonte: http://contramao.una.br/

"Caratinga, A Cidade das Palmeiras e Muito Mais..." / Prof. Walber Gonçalves de Souza

Capa. Praça Cesário Alvim

Parte do Miolo / Editada em 2005

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

"60 Anos de Riscos e Risos", nos 60 Anos do Sindicatos dos Jornalistas MG, em 2005

Edra, Duke, Mayrink e Rico.

Edra, Paulo Barbosa e Nilson.
Charges e cartuns festejam 60 anos do 
Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) está comemorando 60 anos de atividades e para marcar a data foi organizada uma exposição que reúne trabalhos de cartunistas, chargistas e ilustradores mineiros. 
Batizada "60 Anos de Riscos e Risos", a mostra reúne 60 trabalhos já publicados em diversos veículos da imprensa do Estado mais um painel com cartuns inéditos alusivos ao jornalismo ou aos 60 anos do Sindicato. 
Duke, um dos organizadores e participantes da exposição, conta que há representantes da velha e da nova geração do cartum mineiro. Chico Marinho, Mário Vale, Lor, Nilson, Mayrink, Melado, Quinho, Son Salvador, Cau Gomez, Ricardo Sá e Lute " também responsável pela mostra " são alguns dos nomes convidados. "Tivemos a preocupação de chamar, também, cartunistas do interior do Estado. Muitos deles são premiados e não são conhecidos em Belo Horizonte", ressalta Duke. 
Além da exposição propriamente dita, haverá hoje duas palestras: uma com Lor e Nilson, que vão falar sobre como era fazer cartuns e charges no período da ditadura militar, e outra com Duke e Lute, que falam sobre o ofício nos dias de hoje. 
A ocasião servirá, ainda, para o lançamento, em Belo Horizonte, do livro "Uma "Doze" de Humor Mineiro", organizado pelo cartunista Edra, de Caratinga. 
O evento se completa com show de Anísio Drummond e Márcio Costa. 

A exposição "60 Anos de Riscos e Risos", foi realizada no Espaço Cultural da Casa do Jornalista de 30 de novembro de 2005 até janeiro de 2006.

Fonte: O Tempo / Magazine
Daniel Barbosa
Publicado em 30/11/05 - 22h55

Nota do blog: Também participaram da mostra: Alexandre Coelho, Alves, Edson Jr, Genin, Guz, João Marcos, Leite, Melado, Paulo Barbosa, Rico e Lélis.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Aos 16, Sonhei, Escrevi, Desenhei, Colori e Montei a Minha Primeira Revistinha de HQ

"Os Meninos da Gurilância / 1976
Página 01

Página 02

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Página 4

Página 5

Página 6

Página 7

Página 8

Página 9

Página 10

Página 11

Página 12

Página 13 / Final

Segunda Historinha: "Meninas Não" - Página 1

Página 2

Página 3

Página 4 / Final

Terceira Historinha: "Dêêê Bin...Güim" - Página única

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Revista Gol - Brasília / Década de 80

Primeiro trabalho em revistas

Criei também a logomarca da revista

Revista circulou por dois anos

Circulava em Brasília

Fui Editor de Arte / Ilustrador / Chargista

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

"Pimpolho" o Seu Amiguinho de Todas Horas. Revista Didática, Passatempos e Quadrinhos.

Revista Pimpolho, de lançamento, número zero. Abril / 1983

Revista Pimpolho número 1. Maio / 1983.

Revista Pimpolho número 2. Junho / 1983

Revista Pimpolho número 3. Julho / 1983.

Revista Pimpolho número 4. Agosto / 1983

Revista Pimpolho número 5. Setembro / 1983.

Revista Pimpolho número 6. Outubro / 1983.

Revistinha que eu editei no ano de 1983, numa nítida influência que a Revista "Recreio" teve em minha vida. 
Desenhada em papel vegetal e com os textos feitos com normógrafo...aff! 
Corria atras de pequenos patrocinadores para bancar o custo da gráfica e vendia assinaturas. 
As crianças além de terem suas fotos publicadas na revista, recebiam em casa (eu fazia a entrega com a minha monareta 1971) com a etiqueta em nome delas. A reação era o maior barato. Lembro de algumas que recebiam a revistinha e corriam para dentro de casa gritando: "Mamãe, mamãe, olha aqui! Recebi uma revistinha com o meu nome!".